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27 de jun. de 2011

Notícias...

Olá pessoa!
Não pensei que desanimei e que abandonei o blog não... apenas estou passando por aquele período de final de semestre na faculdade, onde todos os universitários acabam ficando sem vida social e sem tempo para mais nada, a não ser provas e trabalhos.
Mas logo voltarei com mais histórias e novas postagens!!

Abraços.

26 de mai. de 2011

Super Esquilo 4

Meu primeiro equipamento adquirido e mais importante, foi a barraca Super Esquilo 4 da Trilhas & Rumos. Uma barraca que atendia perfeitamente as minhas necessidade e, na minha modesta opinião, uma das melhores barracas do mercado.

Aqui vão algumas informações sobre ela, retiradas do site do fabricante:

- Costuras seladas – os micros furos que a máquina de costura faz são cobertos por uma fita termoaderente protetora que não permite que a água entre.

- Estabilizadores laterais – quanto mais você estica o sobreteto e não o deixa tocar no teto, mais você terá uma barraca bem montada e estruturada, com uma melhor ventilação, menor condensação e a certeza de que uma chuva não irá molhar o interior da barraca.

- Sobreteto com a distância correta do chão para favorecer a ventilação.

- Ganchos para prender a armação, facilitando e agilizando a montagem, além de aumentar a ventilação.

- Varetas em fibra interligadas por elástico, facilitando na montagem e no armazenamento da barraca.

- Resistência de 2000 mm de Coluna D’água

- Armações em fibra oca com proteção em PVC

- Tratamento contra raios UV - 50+UV

- Ventilação lateral – nosso corpo ‘respira’ o tempo inteiro, liberando calor e umidade. Isto também acontece durante a noite, mesmo quando dormimos em um lugar frio. A diferença de temperatura entre o interior e o exterior da barraca faz com que o nosso ‘calor’ condense, molhando o interior da barraca com pequenas gotas. Para minimizar isto, é necessário ter uma boa ventilação, fazendo com que o ar circule tanto dentro da barraca quanto entre o teto e o sobreteto.

- Porta dupla, com tela mosquiteiro, permitindo melhor ventilação durante a noite e protegendo-o da entrada de bichos e insetos.

- Autoportante, o que permite movimentar a barraca montada antes de escolher o lugar definitivo.



Caso queiram mais informações sobre esta e outras barracas, acessem o site do fabricante:


12 de mai. de 2011

Aparados da Serra

Páscoa, nada melhor que um acampamento na região, conhecida aqui no RS, como campos de cima da serra... O destino foi o município de Cambará do Sul, onde se encontra o Parque Nacional dos Aparados da Serra, divisa do estado do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Desta vez, sem nenhuma nova aquisição de equipamentos.

A viagem foi tranqüila, após uma volta pela cidade fomos para a Pausada Corucacas, onde também existe uma ampla área para camping. O lugar é muito bonito, possui um grande açude e bastante sobra proporcionada pelas Araucárias. O camping tem uma estrutura razoável, possui pontos de luz bem distribuídos, existem poucas churrasqueiras e o banheiro, apesar de ter água bem quente deixa a desejar pelo fato de ter frestas muito grandes para “ventilação” do ambiente bem em cima dos chuveiros. Isso não se torna muito agradável quando se está em uma das regiões mais frias do país, com temperaturas abaixo de zero no inverno. Ainda bem que era ainda não estávamos com temperaturas muito baixas, mas por se tratar do mês de maio, o clima não estava tão quente também.

Com a viagem e a função de almoço e armar acampamento, perdemos praticamente a sexta, nos restou pouco tempo para conhecer os cânions.

Quanto ao lugar, não tenho nem palavras para expressar tamanha beleza. Este lugar TODOS deveriam conhecer, principalmente os gaúchos, pois nem fotos traduzem a beleza e grandeza daquilo!

Existem vários cânions na região, porém o mais conhecido e com alguma estrutura é o Itaimbezinho. Lá existe um parque fechado pelo IBAMA, onde cobra-se ingresso para entrar no parque, por haver disponibilidade de banheiros, museu, guias e etc. Os demais cânios não possuem nenhuma estrutura.

As condições de acesso para todos os cânios são muito ruins, estrada de chão batido com muitas pedras (algumas bem grandes) soltas e sem receber a mínima manutenção. Porém, ao chegar lá, todo o esforço é recompensado.

Tivemos sorte nos dois primeiros dias, o tempo colaborou bastante com o sol, mas na madrugada de domingo uma chuvinha fininha começou a cair e se estendeu pelo dia todo. Fato te contribuiu para voltarmos mais cedo, já que não poderíamos aproveitar o passeio com a estrada naquelas condições e ainda mais molhada.

E foi assim este acampamento, sem muitas emoções comparado a outros, porém foi em um dos lugares mais bonitos que já conheci até hoje (se não o mais). Fica aí a dica e o convite para conhecerem esta maravilha que a natureza nos proporcionou.

Seguem algumas fotos.

Abraços!












2 de mai. de 2011

Catálogo de Campings

Dando um tempo nas minhas histórias...

Venho informar a todos que estou planejando e trabalhando para montar um banco de dados de campings (primeiramente, apenas no RS). Isso ajudará aquelas pessoas que querem acampar e não sabem para onde ir, além de difundir o campismo no Estado.

Infelizmente não disponibilizo de muito tempo para me dedicar a isso, então peço a colaboração vocês para que a coisa acabe saindo mais rapidamente. Para facilitar mande um e-mail para:acampars@gmail.com, com as seguintes informações:

Nome do camping-

Contato (e-mail, site, telefone)-

Localização (cidade, vias de acesso, se possível localizar pelo google maps ou Google earth)-

Descrição (infra-estrutura, sua opinião)-

Fotos-

Lembrando que se for possível preencher todos estes campos, será ótimo; porém se algum deles ficar em branco, não se preocupe, mande assim mesmo.

Conto com a ajuda de todos e em breve, mais novidades!

Abraços.

29 de abr. de 2011

Fora da terrinha

Semaninha de férias, verão... Nada melhor que um acampamento no litoral! Como estava com uma semana de folga, pensamos (eu e um amigo), em ir para o litoral Catarinense e após algumas pesquisas e conversas decidimos ir para a paria do Siriú, que fica ao lado de Garopaba – SC.

Não conhecíamos esta praia ainda e a existência camping lá, porém descobrimos um através de pesquisas na internet e decidimos ir.

Antes de irmos pegar a estrada, comprei uma extensão e bico de luz, para não ficarmos no escuro como fiquei no ultimo acampamento. Desta vez a viajem foi tranqüila e sem imprevistos, apesar dos trechos em obras na BR 101.

Achamos com facilidade o camping, pois ele fica na beira da rua de acesso a praia. Ao chegarmos lá encontramos o dono do camping (Marcelo, um cara gente boa), fazendo a manutenção do gramado do camping. Ficamos conversando com ele por alguns minutos, onde ele nos contou que o camping é recente, que ele ainda estava trabalhando na melhoria do mesmo.

Após uma conversa amigável, fomos dar uma volta pelo camping para escolher o melhor lugar para montarmos nosso acampamento, coisa que foi feito tranquilamente, pois só tínhamos nós no camping.

Gostamos bastante do que vimos, pois existem pontos de energia elétrica bem distribuídos pela área e uma boa iluminação. Na época que fomos, existia apenas um banheiro perto da entrada do camping, com algumas duchas geladas do lado de fora; uma área com tanques para lavar roupas e com varal; além de um galpão, nele existe uma cozinha comunitária com duas geladeiras, pia, um fogão, panelas, talheres e tudo necessário para cozinhar. Nele também existem algumas churrasqueiras (cada uma com uma grelha) e mesas. As únicas coisas que poderia ser melhores são a arborização e a proximidade do mar. Existia uma boa quantidade de árvores pelo camping, só que elas ainda estavam pequenas, o que não proporcionava uma boa quantidade de sombra e dificultava a colocação de lona por cima das barracas. Para chegarmos a praia pela estrada é preciso andar cerca de 1,5 km, o que torna cansativo carregando cadeiras, guarda sol, caixa térmica (uma cervejinha na beira da praia sempre é bom) e demais “tralhas”. Existe um atalho, que o Marcelo nos indicou, onde se atravessa uma pequena ponte de madeira e anda-se pelas dunas a beira da lagoa (que desemboca no mar), o que também é um pouco cansativo, pelo fato de andar na areia fofa e para os mais “medrosos” a ponte também se torna uma barreia.

Depois desse giro pelo camping, escolhemos o lugar onde ficaríamos (mais ao fundo do camping) e montamos as barracas.

Ajeitando todas as tralhas, era hora de conhecer a praia, então saímos para conhecer melhor a praia. A praia é muito bonita e ainda bastante preservada e com pouca gente, comparando a vizinha Garopaba. Lá além do mar, pode-se aproveitar a lagoa do Siriú, uma pequena cachoeira e para os mais “radicais” lá existe um campo de dunas altas onde é feita a prática de sadboard (com aluguel de equipamentos).

Neste período que estivemos lá o tempo contribuiu bastante, choveu apenas um dia, onde caiu uma forte pancada, e em meio ela tivemos que sair para desamarrar e amarrar melhor a lona sobre as barracas. Mas assim que terminamos a função da lona a chuva parou e o banho que tomamos não teve muita utilidade depois. Esta foi a única emoção mais forte desta vez. Hehehe

Durante a semana de estadia lá, mais algumas pessoas chegaram ao camping, mas não passaram de 10 pessoas presentes lá. E foi isso, ao término da semana, retornamos para casa, tranquilamente.

Fica aí a indicação desse belo camping. Recentemente recebi um e-mail de divulgação do camping e parece que tiveram melhorias, como mais um galpão com cozinha, mais duchas e pontos de energia.

Segue abaixo algumas fotos que tirei e o folder de divulgação com os contatos do camping.

26 de abr. de 2011

Azarados...

Minha terceira aventura tinha como destino o município de Tapes-RS, cidade que faz parte da chamada Costa Doce, que é o complexo de lagoas presentes no Estado (Lagoa dos Patos, Lagoa Mangueira e Lagoa Mirim).
Não sabíamos exatamente aonde iríamos acampar, apenas tínhamos conhecimento que existiam alguns campings na margem da Lagoa dos Patos, mas ninguém conhecia a cidade ainda.
Para este acampamento tive mais uma evolução; ao acompanhar um amigo que foi comprar a sua barraca para ir nesta viagem, acabei comprando um fogareiro portátil (que infelizmente não me recordo da marca), mas que possui aquela parte de metal em cima, onde saí as chamas e coloca-se a panela e em baixo um compartimento plástico onde na parte superior acopla-se o gás e a inferior que encaixa-se com a superior e fica protegendo o refil, deixando ele fechado dentro da caixinha plástica.
A viagem até Tapes foi tranqüila, apesar da estrada de acesso a cidade estar completamente esburacada (RS 717). Ao chegarmos lá fomos analisar os campings e o que encontramos não foi muito motivador.  Faltava estrutura nos campings e a limpeza dos banheiros não estavam em dia, coisa que não agradou as mulheres que estavam presentes. Após uma conversa decidimos então ir para outro lugar, o município de São Lourenço do Sul, que fica mais ao sul da Lagoa, pois lá tínhamos conhecimento da existência de um belo camping.
Ao retornarmos pela estrada de acesso, eis que ocorre o primeiro imprevisto; passamos por um buraco gigante na estrada e o pneu acabou furando. Não restou outra coisa a não ser tirar TUDO do porta malas para colocarmos o estepe.


Mãos sujas, pneu trocado, malas guardadas, era hora de seguir viagem... e por falar nisso, vale ressaltar que até São Lourenço, passamos por 3 pedágios (se não me engano) e todos com um preço muito abusivo, na época estava por volta de 6 reais apenas a ida.
Chegamos ao nosso novo destinos intactos, após aquele “probleminha”, encontramos com facilidade o camping. O Camping Municipal de São Lourenço do Sul é muito bonito, uma grande área bem arborizada e com uma boa estrutura (muitas churrasqueiras, banheiros, iluminação e área de lazer). Tudo isso por um preço muito acessível, R$6,60 a diária por pessoa (valor na época).
Andamos, praticamente por todo o camping até acharmos um bom local para montarmos nossas barracas. Ficamos praticamente na beira da Lagoa, abrigados por uma bela e grande figueira.




Barracas montadas, lona esticada e após tudo isso, a fome começou a bater! Resolvemos então fazer o almoço, uma massa pela praticidade. Aí vem o segundo imprevisto... Colocamos a panela cheia de água para aquecer no fogareiro novo... Passaram-se alguns minutos e percebemos que havia algo de errado com o fogareiro. A panela estava torta e o fogo não estava mais saindo pelos “buraquinhos” de onde deveriam sair, mas sim na junção da parte de metal, que faz a acoplagem no refil, com a parte plástica de proteção. Isso ocorreu, penso eu, devido ao peso da panela com água e ao calor intenso que começou a derreter o plástico. Não havia mais o que fazer, retiramos a panela de cima do fogareiro e o colocamos dentro de uma churrasqueira, o gás saía com cada vez mais força e derretia o equipamento. As chamas atingiram um metro de altura e o fogo ficou vivo até esgotar o gás (como mostra a foto). Ficamos sem fogareiro e com muita fome...


 Como tínhamos comprado muitas coisas para fazermos nossas refeições, tivemos que ir ao centro da cidade e comprar um fogareiro de verdade. Compramos um bem mais resistente e um liquinho (bujão de 5 Kg). Problema resolvido e fome saciada, achamos que o que tinha que dar errado já tinha acontecido.


Chega à noite e com ela percebemos que ficamos em um ponto afastado da iluminação do camping, estávamos apenas com uma lanterna... a primeira noite foi tranqüila, conseguimos nos virar com a lanterna, mas a pilha acabou no inicio da noite seguinte. Estávamos sozinhos no camping, não tinha pra quem pedir pilhas emprestada ou nada do tipo, então utilizamos a iluminação dos faróis do carro mesmo, pois tínhamos que fazer a nossa janta. Problema resolvido? Sim, resolvemos o problema da luz, mas acabamos com um outro problema... a bateria do carro estava fraca após algum tempo de faróis ligados. Como estávamos no escuro e estava tarde, resolvemos deixar para resolver este problema no dia seguinte.
Pela manhã acordamos desanimados, pois era dia de partir e pensávamos que teríamos que empurrar o carro para ver se ele pegaria, mas felizmente não foi preciso, ele deu partida normalmente.
Acampamento desmontado era hora de voltar para casa... Felizmente a volta foi bem tranqüila e sem imprevistos. Após passarmos por tudo isso demos muita risada e lembramos até hoje, sem contar que tivemos mais aprendizados com isso tudo e a primeira coisa que providenciei após esse acampamento foi uma extensão e um bico de luz.

Essa foi minha terceira e mais atrapalhada aventura... Deixo por final, o link onde pode-se obter mais informações e as taxas do camping.
Abraços!

Camping Municipal de São Lourenço do Sul: http://www.saolourencodosul.rs.gov.br/conteudo.php?ID_PAGINA=53




  

19 de abr. de 2011

Barraca Própria

Após o primeiro acampamento, comecei a pesquisar bastante sobre barracas. Estava disposto a adquirir uma, mas não qualquer barraca, queria uma que fosse realmente boa e que tivesse uma vida útil grande (se bem cuidada). E ressalto aí a importância de se escolher bem e por vezes não poupar na hora desta compra, pois já vi muitas pessoas que foram compram barras baratas e só percebem o erro que cometeram quando estão, literalmente, dentro d’água.
Eis então que optem pela barraca super esquilo 4 da Trilhas &Rumos, o que foi uma baita aquisição! É Uma barraca resistente e com um espaço interno muito bom. Até hoje, nunca tive problemas com ela, isso que já enfrentei chuva forte.
Tendo a barraca, lona, caixa térmica, colchonete e uma vontade enorme de acampar, não agüentei e fui para a estrada. Meu destino foi a serra gaúcha, mais especificamente, o Parque das 8 Cachoeiras que fica em São Francisco de Paula – RS. Infelizmente este é mais um parque que extinguiu sua área de camping, o que é ruim, pois é um belo lugar e possuía uma estrutura boa para os campistas.
Durante os dias que ficamos acampados lá, o tempo favoreceu, não choveu nenhum dos 3 dias, apesar de que na noite a temperatura sempre era baixa. Desta vez a alimentação foi bem melhor, pois levamos uma grelha velha e panelas, assim improvisamos um “fogão a lenha“ para cozinhar.
Foi uma bela estréia para a barraca nova, só que infelizmente faltou tempo para ver todas as cachoeiras. Após este acampamento percebi que ainda havia a necessidade de adquirir mais equipamentos, um colchão inflável por exemplo, pois dormir 3 dias no colchonete que eu tinha foi dureza. Sem contar a vontade de ir acampar novamente, em um novo destino, era cada vez maior.
Seguem fotos deste acampamento: